sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Protestos contra a Guerra do Vietnã








Enquanto o morticínio vitimou, massivamente, os "piolhos humanos" asiáticos, a opinião pública norte-americana apoiou a luta "em defesa da liberdade e da democracia". Mas quando uma quantidade cada vez maior de jovens da classe média yankee passou a retornar dentro de sacos fúnebres, a guerra foi se tornando antipática e os protestos cresceram. Ao lado disso, a divulgação de atrocidades praticadas pelos soldados americanos no Vietnã - bombardeios indiscriminados, uso de napalm e outros agentes químicos proscritos pela Convenção de Genebra, instituição de Campos de Concentração e massacre de civis, sobretudo camponeses - fez com que surgisse uma crescente rejeição à guerra, inserida no contexto maior do grande movimento da Contracultura, que revolucionou a década de 1960, na maior parte do mundo ocidental.
Uma das vertentes da Contracultura foi o movimento hippie, iniciado num distrito de São Francisco, na Califórnia - o Haight-Ashbury -, com "as crianças das flores" (flower children), quando gente jovem lançou o movimento "Paz e Amor" (Peace and Love), rejeitando o projeto da Grande Sociedade do Presidente Lyndon Johnson.
O repúdio à guerra foi também um dos estopins da revolta que explodiu nos Campi Universitários, particularmente em Berkeley e em Kent, onde vários jovens morreram num conflito com a Guarda Nacional. Passeatas e manifestações espalharam-se por todo o país, irradiando-se para outros continentes

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